Saiba como realizar gestão de risco em clínica

A gestão de risco em clínica garante a segurança dos pacientes e um serviço de qualidade, do atendimento às consultas médicas. Preservar a integridade física é tão importante quanto oferecer cuidados com a saúde.

Se tratando de infraestrutura, metodologias, ferramentas e segurança, é fundamental ter boas práticas para consolidar a clínica como negócio. Assim, as ações planejadas e preventivas podem minimizar os riscos.

O objetivo deste post é contextualizar a gestão de risco em clínicas médicas e explicar como é feita na prática. Continue lendo e veja a importância da aplicação eficaz da gestão de riscos na sua clínica!

O que é gestão de risco em clínica?

Por mais que em uma clínica médica a principal preocupação seja com a saúde e o bem-estar dos pacientes, trata-se de um negócio. Nesse contexto, é essencial estabelecer um conjunto de ações para gerenciamento, controle e monitoramento dos processos.

Com isso, é possível visualizar o que pode afetar o desenvolvimento da empresa e implementar medidas preventivas. A ideia é sempre andar um passo à frente, a  fim de detectar possíveis ameaças, tomando as providências cabíveis para brecar as ocorrências.

Para entender a amplitude desse tipo de gestão, veja os princípios definidos pela Política de Gestão de Riscos RA nº 60/2014/ANS:

• agregar valor e proteger o ambiente institucional;
• ser parte integrante dos processos organizacionais;
• subsidiar a tomada de decisões;
• abordar explicitamente a incerteza;
• ser sistemática, estruturada e oportuna;
• ser baseada nas melhores informações disponíveis;
• ser feita sob medida, alinhada com o contexto interno e externo da ANS e com o perfil do risco;
• considerar fatores humanos e culturais;
• ser transparente e conclusiva;
• ser dinâmica, interativa e capaz de reagir a mudanças;
• apoiar a melhoria contínua da entidade.

Como é feita esse tipo de gestão?

Toda gestão demanda a criação e aplicação de condutas, políticas e procedimentos, conforme as necessidades do negócio. Se tratando de uma clínica médica, o foco está na identificação, avaliação e controle de tudo o que pode trazer um prenúncio de risco.

É preciso preservar a saúde dos pacientes, a segurança dos profissionais, bem como o ambiente em que eles são atendidos. Todos esses aspectos contribuem para manter e referenciar uma imagem idônea da clínica.

Quando algo ruim acontece e envolve algum desses fatores, a clínica pode ter dificuldades de encontrar soluções e recuperar a credibilidade. Seja para o mercado, seja para os pacientes, na área da saúde a confiabilidade é imprescindível.

Portanto, a gestão de risco ocorre antes de o nome da clínica ser comprometido por situações que podem desaguar em consequências graves. As ações garantem processos mais otimizados e fluxo de trabalho bem-definido, priorizando o uso adequado dos recursos e a excelência no atendimento aos pacientes.

A implementação da gestão de riscos em clínica traz melhorias de curto, médio e longo prazo, com benefícios significativos enquanto negócio. Veja alguns deles:

• maior eficiência no uso dos recursos disponíveis;
• processos e operações mais claros e otimizados;
• tomada de decisão mais confiável;
• identificação das forças e fraquezas, oportunidades e ameaças;
• maior probabilidade de alcance dos objetivos e metas;
• melhoria do branding;
• equipes mais motivadas.

Qual a importância da gestão de risco na área da saúde?

Imagine poder se antecipar aos erros e evitar danos colaterais de impacto na eficiência da clínica e satisfação dos pacientes. Em vez de pensar em soluções de problemas, o foco na melhoria contínua é evitar consequências mais drásticas.

As decisões são tomadas com base em dados previamente analisados, levando em conta o que pode desestruturar o negócio. Com a aplicação correta, a gestão de risco oferece suporte para que o planejamento estratégico, crucial nas empresas modernas, funcione na prática.

Um bom exemplo é a coleta e uso de dados dos pacientes depois da implementação da Lei Geral de Proteção de Dados. De acordo com a LGPD, os dados pessoais não podem mais ser armazenados sem o consentimento do titular.

A tecnologia presente em todas as áreas, do atendimento aos consultórios médicos, ao passo que propõe agilidade, exige mais cuidado. Seja o agendamento online, o preenchimento de um prontuário eletrônico ou a emissão de um laudo médico, os dados estão vulneráveis.

Sabendo do risco de vazamento de informações no ambiente virtual, será mais fácil adequar à lei do que enfrentar um processo por danos morais. Em casos como esse, prevenir os riscos é o melhor caminho para evitar dores de cabeça e até mesmo perdas financeiras.

A gestão de risco em clínica amplia a capacidade de controle, monitoramento e prevenção em escalas maiores ou menores. É uma estratégia de extrema importância em um cenário de inovação e transformação digital, especialmente na área da saúde.

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