Guia de campanhas de e-mail marketing para paciente
A divulgação de campanhas com envio de e-mail marketing para paciente pode surtir um efeito positivo, mas é preciso acertar na estratégia. É que não se trata de uma mensagem comum, mas sim de um conteúdo objetivo e personalizado.
Um erro pode fazer com que o e-mail vá direto para a lixeira e, pior, que o destinatário solicite o descadastramento. Esse pode ser um sinal de falha no uso da ferramenta, especialmente quando a abordagem não foi feita de modo correto.
O objetivo deste guia é mostrar o que é um e-mail marketing e como essa pode ser uma técnica eficiente para a sua clínica. Continue lendo e veja quais são os erros mais comuns e como evitar, bem como construir uma mensagem poderosa!
O que é e-mail marketing?
É um instrumento de comunicação direta, via e-mail, que ocorre entre empresa e cliente, com o intuito de transmitir uma mensagem específica. De modo geral, o e-mail marketing é desenvolvido como texto, mas pode conter imagens e links, dependendo do objetivo.
Quais são os erros mais comuns no envio de e-mail marketing?
O e-mail marketing é uma ferramenta poderosa e que atende a diversos propósitos de campanhas. No entanto, alguns erros podem comprometer a efetividade de uso desse canal e minar os resultados esperados.
Veja o que não fazer na hora de construir um e-mail marketing para a sua clínica!
1. Criar mensagem técnica e não personalizada
Uma das falhas na área da saúde é utilizar termos muitos técnicos, direcionados a um paciente que nem sempre entende os nomes científicos. É preciso simplificar o conteúdo para facilitar a compreensão dos mais variados perfis de público.
A falta de personalização é também um ponto importante no desenvolvimento e envio desses e-mails. O paciente precisa sentir que a clínica teve o cuidado de escrever diretamente para ele, gerando maior proximidade, sem, contudo, deixar o profissionalismo de lado.
2. Enviar um e-mail marketing de forma manual
Um e-mail marketing automatizado permite segmentar melhor o público e avaliar o comportamento dos pacientes ao receber a mensagem. Quando enviado de forma manual, você não vai saber quantas pessoas abriram ou clicaram em um link, por exemplo. Além de tomar tempo, essa é uma prática pouco eficiente que pode levar a erros de análise.
3. Fazer textos mal escritos
A revisão é fundamental em um texto institucional, e os erros de grafia ou de tempo verbal comprometem a qualidade de entendimento da mensagem. O ideal é pensar o conteúdo estrategicamente e, após pronto, conferir todas as informações antes do envio. Isso nem sempre acontece devido à falta de planejamento prévio.
4. Cometer falha na segmentação
Um e-mail marketing deve ser direcionado a quem, de fato, terá interesse em determinado assunto. A campanha realizada vai determinar para qual grupo de pacientes a mensagem é mais apropriada e cabe ao responsável segmentar o público para envio adequado.
Imagine uma campanha de prevenção contra o câncer de mama ser enviada, por exemplo, para alguém que já teve o diagnóstico e está em tratamento. A imagem e a credibilidade da clínica são drasticamente afetadas com esse tipo de erro.
Como ter sucesso nas campanhas de e-mail marketing para pacientes da sua clínica?
O e-mail marketing é uma estratégia com elevado poder de conversão e com um custo baixo em relação a outros canais de comunicação.
Porém, é preciso planejar bem toda a campanha que pode ter, pelo menos, seis objetivos:
- educativos (orientação sobre procedimento, diagnósticos e doenças);
- boas-vindas aos novos pacientes;
- realização de pesquisas de satisfação;
- felicitações de datas comemorativas (aniversários, Natal, Ano-Novo, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças);
- promoção de datas preventivas da área da saúde (Outubro Rosa, Setembro Amarelo, Novembro Azul);
- informações sobre a clínica (funcionamento, inclusão de especialidades, novas tecnologias).
Para fazer uma boa campanha e construir conteúdos capazes de chamar a atenção do seu paciente e mantê-lo interessado e fiel à sua clínica, recomendamos um passo a passo!
1. Segmente o seu público
O primeiro passo é definir para quem a campanha será direcionada. Para isso, você precisa conhecer o perfil e o histórico dos seus pacientes. A partir disso, será mais fácil desenvolver um conteúdo personalizado, esclarecedor e envolvente.
Entender para quem o e-mail marketing será produzido e enviado aumenta (e muito) as chances de acerto. O paciente que recebe uma mensagem com teor de interesse está mais propenso a uma ação. Por exemplo, entrar em contato, agendar uma consulta, buscar uma especialidade.
2. Tenha um objetivo claro
Um bom e-mail marketing precisa de objetividade e clareza, mas também trazer uma abordagem que faça sentido para o paciente da lista. O engajamento nasce da identificação com a mensagem recebida. Isso vai desde as boas-vindas para os pacientes recém-chegados até a participação em uma pesquisa sobre procedimentos realizados.
Para considerar que uma estratégia teve resultado, os pacientes devem mostrar algum tipo de interação. Com a automatização, é possível acompanhar quando alguém responde à pesquisa, clica em um link ou entra em contato a partir do e-mail recebido.
3. Seja criativo ao escrever o assunto do e-mail
Pelo assunto do e-mail, um paciente pode correr para conferir a mensagem ou passar direto por não despertar o interesse. De nada adianta pensar nos detalhes do conteúdo, construir uma mensagem com riqueza de informações se, no topo, o assunto não tiver um forte apelo.
Esse é um dos grandes desafios no trabalho de quem elabora e-mail marketing para paciente. Por isso, vale “gastar” um tempo maior pensando no título. O assunto precisa ser personalizado e deixar claro o que o paciente vai encontrar no corpo do e-mail, incentivando sua abertura.
4. Finalize o texto direcionando para uma ação
O Call to Action (CTA) é a chamada para uma ação ao final de uma mensagem digital e deve estimular o paciente a agir de imediato. Pode ser o agendamento de um horário, clicar em um link com conteúdo complementar ou responder questões de pesquisa.
É importante que o CTA seja um convite ou uma proposta sugestiva de orientação e não obrigatoriedade. Lembre-se de que o público da atualidade busca ter a vida facilitada. Logo, a automatização pode proporcionar a comodidade de diversas ações serem geradas a partir do e-mail marketing.
5. Pense na utilidade e na regularidade dos conteúdos
Esses são dois aspectos que dependem do tipo de campanha que sua clínica pretende lançar. O conteúdo precisa ser útil, interessante e instigante, não importando se o assunto é de boas-vindas ou para falar de uma especialidade nova da clínica.
Para campanhas pontuais, um único e-mail é suficiente. Porém, os que tratam de esclarecimentos sobre diagnósticos, doenças ou procedimentos demandam outra estratégia de abordagem.
Nesse caso, a decisão de compartilhar informações e conhecimento deve contemplar todas as dúvidas que podem surgir a partir de um tema. Por isso, é provável que seja necessária uma quantidade maior de envios para explorar todo o assunto.
Planeje envios regulares, sem lotar a caixa de entrada do paciente. Além disso, tenha cuidado para que os conteúdos não sejam repetitivos ou extremamente técnicos. Atente para a originalidade, se possível sempre contando com a ajuda de especialistas para aumentar a autoridade e a credibilidade da clínica.
6. Acompanhe e mensure as suas campanhas
Por fim, e não menos importante, ter uma ferramenta de automação permite medir a efetividade das campanhas. Com um sistema integrado, você pode fazer acompanhamentos gerenciais, associando o comportamento dos pacientes ao receber o e-mail com sua área de atendimento.
Um bom sistema, desenvolvido especificamente para clínicas médicas, possibilita que essas ações sejam vinculadas. Assim, será mais fácil identificar o perfil dos pacientes, segmentar o público para cada tipo de e-mail e analisar o que traz mais retorno para a clínica.
Como você percebeu, o e-mail marketing para paciente é uma estratégia crescente na área da saúde. Ele tem ajudado clínicas e médicos a estabelecerem uma comunicação efetiva com seu público, entre visitantes, leads e pacientes efetivos.
Gostou deste post? Então, que tal saber o que pode ou não ser feito no planejamento de marketing digital de uma clínica médica!