Mulheres na saúde: conheça 5 histórias inspiradoras

Conheça 5 histórias inspiradoras de mulheres na saúde

Mulheres na saúde
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No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, precisamos falar sobre aquelas que fizeram a diferença na área da saúde. Em um ambiente predominantemente masculino, muitas mulheres se destacam pela inteligência, coragem e profissionalismo.

Cada vez mais as mulheres ocupam esse importante espaço no mercado, contribuindo para o desenvolvimento da ciência. A Medicina precisa de quem é comprometido com a saúde e bem-estar de outros seres humanos, não importa a condição de gênero.

Neste post, você vai conhecer 5 histórias de mulheres na saúde que são inspiração no Brasil e no mundo. Continue lendo e veja os motivos que fizeram cada uma delas se tornarem referência e autoridade!

As mulheres na Medicina e saúde

Que as mulheres estão impactando positivamente o mundo com suas diversas habilidades e competências não é novidade. No entanto, quando se trata da área da saúde, esse é ainda um mundo dominado pelos homens.

No entanto, ao longo dos anos, mulheres de diferentes perfis contribuíram e contribuem para a saúde. Elas lutaram para oferecer à sociedade acesso a cuidados e tratamentos nos campos da Medicina e da Ciência.

São mulheres que inspiram e mostram o poder e a capacidade feminina de atuar em qualquer área com competência. A história da Medicina foi transformada e não seria a mesma sem a colaboração dessas mulheres dedicadas ao seu ofício.

5 histórias de mulheres com trajetória de sucesso na saúde

Em 2021, o tema da redação do Enem foi o “Reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil”. Nada mais justo do que evidenciar o trabalho e a rotina médica de tantas profissionais incríveis de todo o país.

As mulheres atuantes na saúde têm uma caminhada que merece ser contada e apresentada com louvores. Aqui, exploramos além da fronteira para trazer 5 exemplos inspiradores de mulheres que deixam um importante legado em todo o planeta!

1. Elizabeth Blackwell

A primeira médica do mundo nasceu na Inglaterra. Seu pioneirismo é retratado nas 12 vezes em que precisou tentar entrar na Universidade Geneva Medical College, em 1847. Ali, era o começo de grandes desafios na carreira pelo fato de ser mulher.

Para se tornar médica, Elizabeth Blackwell precisou vencer as barreiras na universidade. Após ser impedida de fazer demonstrações em sala de aula e não perder o objetivo, se formou em primeiro lugar no ano de 1849.

A escolha da Medicina se deu pela preocupação com a cura. Após atuar como cirurgiã, abriu, em 1869, a faculdade de Medicina Women’s Medical College of the New York Infirmary. O objetivo era formar mais e mais mulheres.

2. Nise da Silveira

Voltando os olhos para o Brasil, temos uma das primeiras médicas do país. Nise da Silveira lutou arduamente para que os pacientes dos manicômios tivessem tratamento humanizado. Os choques elétricos e a lobotomia eram comuns na época e considerados soluções para os casos de loucura.

Os pacientes esquizofrênicos graves eram submetidos a essas sessões com as quais a médica não concordava. Com isso, em 1946, ela criou no Rio de Janeiro a seção de Terapêutica Ocupacional após perceber que os pacientes conseguiam comunicar suas emoções por meio das artes.

Assim, a doutora Nise da Silveira ficou conhecida por sua luta antimanicomial e pela revolução nos tratamento ao combater os métodos antigos. Mais tarde, as obras produzidas pelos pacientes foram reunidas no Museu de Imagens do Inconsciente, fundado pela médica em 1952.

3. Florence Nightingale

Foi durante a Guerra da Crimeia no sul da Rússia que a enfermeira italiana atuou como responsável nos hospitais militares. Na época, Florence entendeu que a falta de saneamento e higiene era responsável pela morte de muitos soldados. Assim, tratou de reorganizar o setor de enfermagem.

Ela acreditava que muitas infecções se desencadearam em função dos locais sujos e sem esterilização. Dali em diante, a limpeza e a higiene passaram a ser imprescindíveis nos espaços de tratamento, sendo, inclusive, criado um treinamento para os profissionais.

A primeira escola de Enfermagem surgiu em 1859, fundada por Florence Nightingale em Londres, depois da guerra. Todo o empenho rendeu a Florence e sua equipe o reconhecimento internacional, sobretudo por uma atuação que reduziu a taxa de mortalidade de cerca de 42% para 2%.

4. Adriana Melo

A médica brasileira formada pela Universidade Federal de Campina Grande foi uma das primeiras profissionais a relacionar o vírus zika à microcefalia. Em 2015, a obstetra notou que muitas gestantes estavam contaminadas pelo vírus da zika e que seus bebês nasciam com a cabeça menor do que o esperado.

A síndrome de malformação do cérebro, denominada microcefalia, com surto iniciado nos estados do Nordeste, se espalhou por mais 21 estados. Pesquisadores do mundo inteiro se dedicaram a descobrir a causa e foi a doutora Adriana Melo, em suas observações, que identificou a relação. A descoberta científica foi publicada em artigo científico na revista Lancet, em janeiro de 2016.

5. Zilda Arns

A desnutrição e a mortalidade infantil no Brasil tiveram uma combatente incansável: a médica Zilda Arns, conhecida como a “Madre Teresa brasileira”. Como pediatra, se dedicou às comunidades carentes e fundou a Pastoral da Criança em 1983.

Com firmeza e voz ativa, cobrou dos políticos, igrejas e pessoas importantes da sociedade a contribuição para reduzir os casos de desnutrição e mortalidade infantis. O objetivo da Pastoral era exatamente criar e apresentar estratégias de prevenção e de tratamento.

Indicada pelo governo brasileiro ao prêmio Nobel da Paz por quatro vezes, foi também responsável pela criação da Pastoral da Pessoa Idosa. Em 2012, numa seleção internacional, a médica Zilda Arns foi eleita a 17ª maior brasileira de todos os tempos.

No entanto, ela faleceu antes, em 2010, vítima do terremoto que assolou o Haiti, durante sua viagem em missão humanitária. Em função de todo o seu trabalho e dedicação às obras assistenciais e de caridade, em 2015 foi iniciado o processo de beatificação. Porém, ainda está em trânsito.

Essas são apenas algumas das mulheres na saúde que representam outras milhares, dedicadas a profissões diversas. Entre médicas, enfermeiras, psicólogas e terapeutas, o campo vasto foi aberto por pioneiras do passado. É um legado potente que faz jus à luta das mulheres por igualdade e que se fortalece mais e mais a cada dia.

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