Descarte de medicamentos em clínica médica: 4 pontos para você ter atenção
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O descarte de medicamentos é um processo que requer cuidados devido aos riscos à saúde e de contaminação do meio ambiente. Para isso, existem normas e regras com orientações sobre a eliminação correta desse tipo de item.
Entretanto, além de saber sobre o modo de descarte, é importante pensar nos motivos que levaram à perda de medicamentos. Uma das principais causas é a data de validade, o que esbarra na gestão e controle do estoque.
O objetivo deste post é mostrar o que diz a lei sobre o descarte de medicamentos e quais os 4 cuidados para uma destinação adequada. Continue lendo e veja a importância de ter uma boa gestão de estoque para evitar perdas e desperdícios!
O que diz a lei sobre o descarte de medicamentos?
Os medicamentos vencidos são considerados resíduos contamináveis. Por isso, não podem ser descartados em lixo comum. A Lei 12.305 de 2010 institui, dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o enquadramento dos medicamentos como resíduo considerado de risco à saúde pública.
A prática de descarte de medicamentos deve obedecer aos protocolos e, assim, reduzir os problemas futuros, como o impacto causado ao meio ambiente com risco de contaminação da água e do solo.
De modo geral, os medicamentos descartados são recolhidos para aterros sanitários, que garantem a segregação, sem agressão ambiental. Além dos medicamentos, são também descartados nesses espaços:
- instrumentos perfurocortantes;
- fluidos corporais;
- tecidos;
- entre outros.
Quais são os cuidados necessários? 4 dicas para o descarte correto de medicamentos
O entendimento sobre os riscos que os medicamentos vencidos apresentam para a sociedade e o meio ambiente garante a coleta e o descarte adequado. É responsabilidade da gestão atentar para as normas e adequar à prática, orientando sobre o manuseio e separação dos itens que não serão utilizados.
Separamos os 4 principais cuidados que é preciso ter em uma clínica médica no que diz respeito ao descarte de medicamentos!
1. Conscientize os colaboradores
O primeiro passo é que todos na clínica médica, da gestão à operação, saibam que os medicamentos vencidos ou em desuso não podem ser descartados em lixo comum. Ter esse conhecimento desperta para a consciência ambiental e incentiva uma conduta adequada.
2. Separe os medicamentos para descarte
É fundamental que os colaboradores que lidam diretamente com medicamentos sejam orientados ou até mesmo treinados na preparação para descarte. Além dos riscos, é preciso conhecer a classificação dos resíduos e, assim, separar corretamente para a destinação prevista nas normas.
3. Conheça a classificação dos resíduos
Os resíduos são classificados por grupo e não devem ser misturados, pois, ao chegar no destino, o processo de segregação e depósito no solo é diferente para cada tipo. Por isso, conhecer a classificação ajuda na separação do dia a dia:
- grupo A – resíduos com grande risco de infecções, que podem conter agentes biológicos, como fungos, bactérias e vírus, entre sangue, saliva, urina, fezes, pedaços de pele;
- grupo B – resíduos químicos que trazem riscos, mas que não sejam explosivos, corrosivos ou tóxicos, como, por exemplo, reagentes e produtos de limpeza em geral;
- grupo C – materiais radioativos usados especialmente em radioterapia ou medicina nuclear;
- grupo D – resíduos de lixo comum que não apresentam riscos e podem ser descartados dentro da clínica, como materiais de escritório, copos descartáveis, restos de alimentos.
- grupo E – resíduos perfurocortantes que apresentam risco biológico, como lâminas, agulhas, ampolas de vidro partidas e bisturis, exigindo cuidado no manuseio para evitar acidentes.
4. Evite desperdícios
O desperdício em uma clínica médica, capaz de gerar o descarte de medicamentos, pode ter origem na falta de controle e gestão do estoque. A compra de maior volume e a não verificação da data de vencimento podem resultar em uma grande quantidade de medicamentos vencidos que precisam ser descartados.
Qual a importância da gestão de estoque nesse processo?
Se há medicamentos para serem descartados é porque, por algum motivo, o controle do prazo de validade deixou de acontecer de forma adequada. Por isso, ter uma gestão eficiente do estoque na clínica médica, além de evitar o desperdício com a perda de medicamento, reduz o prejuízo financeiro.
É essencial ter um bom método de controle, tanto da demanda de compras quanto da necessidade de uso de um determinado medicamento. Assim, é possível manter um estoque enxuto e maior controle sobre a quantidade e validade dos itens.
A tecnologia tem sido aliada nesse sentido. Isso porque um sistema automatizado pode garantir maior eficiência na gestão do estoque e armazenamento de todos os itens necessários. Dessa forma, é possível assegurar a qualidade no atendimento ao paciente e o bom funcionamento da clínica médica.
Nada pior para a imagem da clínica do que a indisponibilidade de um medicamento no estoque, ou descobrir no momento da consulta ou procedimento que ultrapassou a data de validade — um sistema vai ajudar na organização dos pedidos, distribuição e reposição, minimizando os possíveis erros comuns no trabalho manual.
Mais do que saber sobre o descarte de medicamento, é primordial buscar meios de não deixar que esse procedimento seja necessário. Isso é possível com um gerenciamento eficaz do estoque, e um sistema completo de gestão para clínica pode ser tudo o que você precisa para aprimorar seus processos.
Gostou do post? Agora que você já sabe como descartar os medicamentos, aproveite a visita e veja como fazer o controle do seu estoque para minimizar as perdas e possíveis prejuízos financeiros!